Uma ode à amizade

Hoje foi flórida! Estava há trocentos anos sem ver nem falar com um amigo que teve um papel super importante na minha trajetória de " desfrescurização".( Tenho alguns amigos, coincidentemente em sua maioria homens, que foram vitais nesse aprendizado.)

Os homens, com desonrosas exceções, são seres mais descomplicados que nós mulheres.Nunca vou me cansar de repetir meu mantra de como são valiosas as amizades masculinas nos aportando visões que dificilimamente uma outra mulher seria capaz de trazer.

Uma das minhas decisões-de-antes-do-ano-novo foi também reativar minhas amizades significativas, pessoas que admiro e que não gostaria de deixar que se afastassem ou se perdessem talvez pra sempre ( sniff!) nesse corre-corre insano.E muitas vezes, qdo não se dá um sinal inequívoco( ou vários) de que como aquela amizade nos é preciosa, as relações se perdem, se distanciam e muitas vezes viram apenas lembranças.

Por isso foi ótimo rever meu amigo.Apesar de já conhecer e admirar esse aspecto dele,não perdi a capacidade de me embasbacar com como ele vai até âmago das questões, suas conversas descem a profundezas incomuns, sua anti-superficialidade é admirável, seu entusiasmo contagiante, sua humanidade tocante.Essas horas de papo num fim de tarde de dilúvio foram de valor inestimável pra mim.Saí pelas ruas molhadas do Rio de alma completamente lavada, leve, esvoaçante...com o slogan de um famoso cartão de crédito ecoando na cabeça: " Há coisas que o dinheiro não compra, pra todas as outras existe Mastercard."

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